Posts Tagged ‘Trabalhadores’

Crise mundial: os trabalhadores não vão pagar por ela

segunda-feira, março 30th, 2009

Uma crise gerada pelo grande capital, pela especulação financeira não deve ser paga pelos trabalhadores.

É fundamental a unidade na luta dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil para enfrentarmos a crise, barrarmos a iniciativas oportunistas de alguns empresários que lucraram milhões nos últimos anos e querem continuar faturando as custas do emprego dos brasileiros.

Também não podemos perder o humor…esta charge foi a melhor que eu já vi até agora…

Abaixo texto retirado do blog:hein.soylocoporti.org.br

Na próxima segunda-feira (30/03), os Movimentos Sociais se unificam e tomam o palco das ruas em todo o país para dizer não à crise e às demissões e exigir a redução drástica da taxa de juros, recursos para os investimentos em políticas públicas e a defesa dos direitos trabalhistas e sociais.

A mobilização tem alcance internacional. Em Curitiba, começa com concentração às 9h30, na Praça Santos Andrade. De lá, os militantes dirigem-se aos prédios da FIEP, Banco Central e Assembleia Legislativa.

Leia abaixo a convocatória do ato unificado e a resolução que conclama a militância petista a participar dos atos.

Trabalhadores e trabalhadoras não pagarão pela crise!

O Brasil vai às ruas na próxima segunda-feira, 30 de março. Os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade estarão unidos contra a crise e as demissões, por emprego e salário, pela manutenção e ampliação de direitos, pela redução dos juros e da jornada de trabalho sem redução de salários, pela reforma agrária e em defesa dos investimentos em políticas sociais.

A crise da especulação e dos monopólios estourou no centro do sistema capitalista, os Estados Unidos, e atinge as economias menos desenvolvidas. Lá fora – e também no Brasil -, estão sendo torrados trilhões de dólares para cobrir o rombo das multinacionais, em um poço sem fim, mas o desemprego continua se alastrando, podendo atingir mais 50 milhões de pessoas.

No Brasil, a ação nefasta e oportunista das multinacionais do setor automotivo e de empresas como a Vale do Rio Doce, CSN e Embraer, levaram à demissão de mais de 800 mil trabalhadores nos últimos cinco meses.

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultante de um sistema que entra em crise periodicamente e transformou o planeta em um imenso cassino financeiro, com regras ditadas pelo “deus mercado”. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a classe trabalhadora pague a fatura em forma de demissões, redução de salários e de direitos, injeção de recursos do BNDES nas empresas que estão demitindo e criminalização dos movimentos sociais. Basta!

A precarização, o arrocho salarial e o desemprego enfraquecem o mercado interno, deixando o país vulnerável e à mercê da crise, prejudicando fundamentalmente os mais pobres, nas favelas e periferias. É preciso cortar drasticamente os juros, reduzir a jornada sem reduzir os salários, acelerar a reforma agrária, ampliar as políticas públicas em habitação, saneamento, educação e saúde, e medidas concretas dos governos para impedir as demissões, garantir o emprego e a renda dos trabalhadores.

Manifestamos nosso apoio a todos os que sofreram demissões, em particular aos 4.270 funcionários da Embraer, ressaltando que estamos na luta pela readmissão.

O dia 30 também é simbólico, pois nesta data se lembra a defesa da terra Palestina, a solidariedade contra a política imperialista do Estado de Israel, pela soberania e  auto-determinação dos povos.

Com este espírito de unidade e luta, vamos construir em todo o país grandes mobilizações. O dia 30 de março será o primeiro passo da jornada. Some-se conosco, participe!

NÃO ÀS DEMISSÕES!

REDUÇÃO DOS JUROS!

REDUÇÃO DA JORNADA SEM REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS!

REFORMA AGRÁRIA, JÁ!

POR SAÚDE, EDUCAÇÃO E MORADIA!

EM DEFESA DOS SERVIÇOS E SERVIDORES PÚBLICOS!

SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO!

Ato Internacional Unificado Contra a Crise

Organizadores:

ASSEMBLÉIA POPULAR, CEBRAPAZ, CGTB, CMB-FDIM, CMS, CONAM, CONLUTAS, CONLUTE, CTB, CUT, FORÇA SINDICAL, INTERSINDICAL, MARCHA MUNDIAL DE MULHERES, MST, MTL, MTST, NCST, OCLAE, UBES, UBM, UGT, UNE, UNEGRO/COMEN, VIA CAMPESINA

Os trabalhadores não podem pagar pela crise

No próximo dia 30 de março, no Brasil e vários outros países, serão realizadas mobilizações em defesa do emprego, dos direitos sociais e do desenvolvimento com valorização do trabalho.

A Comissão Executiva Nacional do PT apóia a mobilização e conclama sua militância a participar dos atos convocadas pelos movimentos sociais brasileiros para este dia.

Brasília, 24 de março de 2009

5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora no dia 03 de dezembro

segunda-feira, novembro 24th, 2008

A CUT Nacional, as CUTs estaduais e todas nossas confederações, federações e sindicatos filiados têm encontro marcado no próximo dia 3, em Brasília, para a nossa 5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora.

Todas as Marchas que realizamos nos quatro anos passados tiveram importantes resultados e conquistas. A razão maior de termos registrado avanços foi a participação de cada dirigente sindical, de cada militante, que acreditaram na importância da mobilização e convenceram outros companheiros e companheiras a participar.

Este ano nossa luta é pela defesa do emprego e da renda contra a crise financeira internacional. Como afirmado pela resolução de nossa última Executiva Nacional, Os/as trabalhadores/as não pagarão pela crise. A solução para a crise é a geração de emprego e renda”.

Faremos essa grande mobilização para pressionar o governo federal, os parlamentares e o poder Judiciário para incluir nas discussões e decisões nacionais a agenda dos trabalhadores e trabalhadoras. Temos o dever de pressionar para que a crise não seja abordada apenas a partir da visão de banqueiros, empresários e jornalistas neoliberais.

O tema da Marcha deste ano é “Pelo Desenvolvimento e Valorização do Trabalho”, ou seja, a luta para que os trabalhadores e trabalhadoras permaneçam trabalhando, recebendo salários e consumindo, de forma que a roda da economia real continue girando e preservando os orçamentos familiares.

Queremos também uma nova forma de regulamentar o sistema financeiro, para impedir que os mesmos especuladores de sempre e os aventureiros continuem atrapalhando a vida daqueles que trabalham para viver e para transformar o Brasil naquele país com que todos sonhamos.

Logo abaixo, apresentamos a pauta da 5ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora e outros documentos que detalham nossas propostas e bandeiras.

Companheiros e companheiras, participem da Marcha. Procurem seu sindicato e informem-se de como estarmos juntos lá, para garantir emprego, distribuição de renda e valorização de quem constrói o país.
Artur Henrique, presidente nacional da CUT