É bastante contraditória a relação da juventude com a política. Enquanto, de um lado, percebemos uma apatia e uma descrença, rejeitando as práticas dos nossos representantes, por outro, a política ainda é considerada imprescindível para a conquista de uma vida melhor e para a garantia de direitos.
Claro que existem diversos problemas, evidenciados pelos desvios tornados cotidianos e pelos escândalos que assolam nossos noticiários. Mas é fundamental compreendermos que isso não é a política – isso é um recorte que a mídia nos oferece. E mais, é um recorte das práticas alguns dos nossos representantes, aqueles que elegemos com o nosso voto. Não é a política em si.
A política é muito mais ampla que os partidos, que os mandatários e que relatos feitos pela imprensa. A política diz respeito à vida em sociedade e é a regulação que deve garantir que não vivamos em um mundo selvagem, em que a lei do mais forte prevaleça. A política não é um fim, é um meio.
Nesse sentido, o homo sapiens é necessariamente um homo politicus, pois atuamos para alcançarmos uma sociedade com mais respeito, justiça, igualdade, liberdade. Este é o nosso fim e deve guiar nossas ações.
Quer dizer, dirigir-se à seção de votação no dia 5 de outubro é apenas uma parte do processo. É preciso antes disso, informar-se, conhecer as propostas e perceber se o candidato abre espaço para a participação do cidadão, se você será ouvido e se suas sugestões são levadas em consideração. Após o voto, cabe a cada um acompanhar os mandatos e cobrar dos representantes coerência com o plano que apresentou à população.
Só assim, com participação popular e com responsabilidade, é que poderemos construir uma nova prática política. E essas são as bandeiras que o PT tem levantado ao longo de seus 28 anos de história. Fortemente conectado com a história dos movimentos sociais, do sindicalismo e da luta dos trabalhadores, o PT sempre teve lado: o da sociedade brasileira e do interesse público.
Nossos parlamentares têm o compromisso de ser coerentes com essa história e é por isto que peço seu voto para o 13 do Partido dos Trabalhadores. Isto significa votar em pessoas que irão combater qualquer tipo de privilégio, disponibilizar informações, dar transparência aos gastos públicos, lutar pela democratização da sociedade e atender aos interesses da população.
Ouse melhorar Curitiba nessas eleições. Vote 13, vote PT!
E para a prefeitura vote Gleisi Prefeita 13!
*João Paulo Mehl é secretário de organização do Partido dos Trabalhadores de Curitiba