A regra impede a matrícula de matérias do currículo do um semestre se os estudantes tiverem reprovações ou matérias atrasadas de um semestre dois períodos anteriores, gerando uma grande rede de dependências.
No nosso entendimento o fim da regra é fundamental para a flexibilização curricular, seguindo as diretrizes do PNE (Plano Nacional da Educação) e constituindo uma formação acadêmica e profissional satisfatória para o discente. Como resultado teremos uma queda na ocorrência de falta de vagas nas classes e alunos com baixíssima carga horária (inferior a mínima do curso), gerando um ciclo de dependências e não aproveitamento da capacidade desta universidade, além da falta de adaptação curricular dos alunos oriundos do Provar.
Acrescentado a isto, tem-se a legitimidade da Assembléia Geral dos Estudantes de Engenharia Elétrica organizada pelo DAEL (Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica), que democraticamente deliberou por uma adaptação currícular do curso, visando sua flexibilização e maior aproveitamento.
Tivemos uma vitória parcial, no entanto, o Coordenador do Curso, Prof. Raimundo Ribeiro recorreu a nossa vitória levando-a ao debate da próxima plenária do CEPE, onde teremos um novo embate, já que o referido professor tem se mostrado um exímio lutador, só não temos a certeza se é em prol dos alunos.
Esta luta demonstra que com vontade política e trabalho, o DCE pode lutar pelos estudantes da UFPR, e que, além das grandes formulações, o DCE tem que viver o dia a dia dos alunos, defendendo-os sempre que for justo e necessário!
Por Everton Gomes, João Paulo Mehl e Ticiano Bragatto